quinta-feira, 16 de maio de 2013

I HATE THAT I LOVE YOU - Cap. 5


"E se você souber,
Como você se ergue de uma depressão eterna...
Estou despedaçado.
Parece que a paz é
A única coisa que eu nunca saberei.
Como você se ergue de uma depressão eterna...

Não posso nem encontrar um lugar para começar.
Como escolher entre minha cabeça e meu coração?
Até parar, eu nunca saberei.
Como você se ergue de uma depressão eterna?" All Time Low - The Wanted

Justin P.O.V

Toc toc toc, três minúsculas palavras que indentificavam o som de alguém batendo na porta. Rapidamente Ally se recompôs e saiu em direção a porta olhando para mim em um gesto para que levantasse também.

- Amiga eu estava te procurando que nem louca! - escutei a voz histérica da Stacy. - Já vou indo se não meu pai me mata! beijinhos e até amanhã! - abraçou a Ally e se foi cambaleando, acho que ela estava tão alterada que nem me viu lá dentro. Ainda bem.

- Acho melhor você ir embora Justin. - Ally me encarava com um olhar tenso e ainda confuso.

Me direcionei até a porta sem coragem de pronunciar nenhuma palavra. Acho que realmente não iria dar certo. Não com a Allysson, e de pensar o que poderia estar acontencendo se a Stacy não interrompesse. Eu estava maluco? Eu estava realmente pirando. Eu sempre destestei essa garota, e agora estou aqui chateado por não ter transado com ela?

- Tchau. - De um modo mais clichê de todos me despedi cabisbaixo dela. Desci as escadas com a intenção de fugir desta confusa realidade. Porque a vida é simplesmente confusa e covarde. Eu estava pela primeira vez me importando com alguém e não conseguia me acostumar com isso.

Ainda na sala encontrei pessoas se divertindo e só aproveitando o momento, coisa que talvez eu deveria estar fazendo, só talvez. Fui correndo pra dentro do carro tentando fugir dos pequenos e chatos pingos de chuva. O tempo agora tinha ficado completamente diferente de mais cedo, tinha mudado dos intensos raios solares para os barulhentos raios de trovão, poderia até comparar com a minha vida, que se deslocava completamente da minha zona de conforto.

Ally P.O.V

Esse fim de semana foi tudo normal, como sempre. Meus pais tiveram que fazer uma viagem de negócios e só irão voltar na semana que vem, e o meu irmão se trancava dentro do quarto por um motivo ainda desconhecido por mim. Não gosto de me intrometer na vida do meu irmão mas isso me deixava intriga ultimamente. Mas não era só o meu irmão isolado que me deixava intrigada, também tinha o bandido do ano. Sim, um garoto idiota que possui olhos cor de mel, uma voz rouca incrivelmente sexy e uma mania injusta, roubar corações, mais diretamente roubar o meu coração. Eu me sinto uma idiota. Depois de ele sair sem se despedir direito do meu quarto naquela noite eu tive certeza que eu era uma idiota. Eu fui tão ingênua de pensar que o Justin estava realmente gostando de mim, mas ele só queria me usar e jogar fora, como se eu fosse um copo descartável. Eu vi como ele ficou todo bolado quando não tinha mais clima pra continuar. Argh que raiva de mim. Como eu sou otária!

Fui dispersa dos meus pensamentos ao ouvir o barulho do sinal indicando o intervalo. Já não estava mais aguentando a aula chata de História, mas nem estava prestando atenção. O que mais me distraía era o garoto da última carteira no lado esquerdo da sala. Ele estava lá sentando com os nossos amigos fingindo como se nada tivesse acontecido. Tudo bem ele quer fingir que nada aconteceu? Então tá. Porque realmente nada aconteceu.

- Ally então tá sabendo do acampamento né? - Ryan murmurou assim que me viu se aproximar da galera.

- Não que acampamento?

- O grêmio estava planejando a festa de formatura só pros alunos depois de toda aquela cerimônia chata que vão os nossos pais.

- Vai ser muito divertido amiga já estou até imaginando reencontrar o filho do diretor do acampamento.

- Peraí, vão fazer no mesmo lugar do ano passado? - perguntei empolgada diante do comentário da Stacy. No ano passado também teve acampamento, era formatura do 3º ano e todo o ensino médio foi convidado. Aquele ano foi demais aprontaram bastante e deixaram os inspetores do sítio de cabelo em pé. Mas vamos combinar o filho do diretor daquele lugar era realmente gatinho. - Stacy conterceza nós vamos esse ano!

Percebi olhares do Justin sobre mim desde que adentrei a roda feita por eles. Na verdade não estava mas querendo me importar tanto assim com ele. O garoto me ignorou o resto do intervalo e das aulas e depois ainda veio beijar a Bridgit na minha frente. Aff me poupe.

~*~

- Espera Ally! - Escutei Math vir gritando correndo em minha direção. Não tinha visto ele hoje no colégio porque segunda é o dia em que por incrível que paressa não temos nenhuma aula juntos.

- Oi Math como vai meu lerdinho mais fofinho! - apertei de leve suas bochechas. - Estava com saudades.

- Também estava Ally. Se quiser me adotar por uma tarde estou sozinho em casa e com preguiça de fazer o almoço.

- Seu comilão aproveitador! Vai abusar de mim é?

- Nem vai ser um trabalho pra você! Vamos logo eu sei que está morrendo de pena de mim e vai me carregar até sua humilde residência. - rimos juntos.

- Ai meu Deus posso com um abusado desses? - disse com um sorriso brincando em meus lábios. Era incrível em como me sentia bem de estar com o Math. Ele era um irmão pra mim. - Estamos mesmo precisando colocar o papo em dia. - disse já pilotando a ferrari que chegou ontem do conserto.

- Ih amiga não sou fofoqueira não hein! - imitou uma voz feminina me fazer dar uma gargalhada e freiar brutalmente por quase passar no sinal vermelho.

- Tá maluca? Sou muito jovem pra morrer! - gritou Math assustado com o ocorrido. Aquilo realmente me assustou.

- A culpa foi sua! - disse no mesmo tom que ele e rindo sem parar.

- Hahaha. - ironizou.

A tarde se resumiu em acabar com a saudade de passar um tempo sozinha com Math sem os chiliques e os ciúmes da minha melhor amiga Stacy. Comemos brigadeiro, assistimos filme e contei pra ele sobre o Justin. Ele se assustou um pouco mas só me pediu pra cair fora enquanto há tempo. De certa forma era verdade e totalmente racional. Mas quem disse que o coração se importa com a razão?

~*~

- Já vai! - gritei indo atender a porta depois de não aparecer ninguém para atender.

Puita que pariu não tinha ninguém na porta, e a pessoa ainda me tira do conforto do sofá para nada. Dei um passo a frente olhando pros lados com a intenção de ver o filho da puta que poderia estar passando trote. O mais estranho é o porteiro não ter avisado da chegada de ninguém. Senti uma pancada forte na cabeça, uma tontura dominava meu corpo e eu lutava para me manter acordada, até que derrepente não via mais nada além da escuridão.

-------------------- <3 --------------------
+5 comentários

Eu sei que tá pequeno e me desculpem pela demora mas estava mesmo esperando os 5 comentários. Obrigada a quem gostou e agora está começando a acontecer a história. Os primeiros capítulos são chatos eu sei mas é isso aí. Tô cheia de trabalho pra fazer mas não aguentava mais esperar hehehehe! Então me sigam no twitter @proudmyswagjb eu sigo de volta. E espero que gostem e comentem bastante.

Beijusteeeeeeen
Bibi ;)

3 comentários: